Mobile Health: o que é e como tem sido usada no Brasil e no mundo?

agosto 14, 2021
mobile health- SimDoctor

Não é novidade a facilidade que os smartphones trazem para a vida das pessoas. Nesse contexto, é difícil encontrar alguém que não esteja conectado. Seguindo essa tendência, surgiu o conceito de Mobile Health ou m-Health.

A prática utiliza os dispositivos móveis e tecnologias sem fio na área da saúde, especialmente os aplicativos. Essas ferramentas permitem o monitoramento de pacientes a distância ou ainda a orientação das pessoas quanto a um estilo de vida saudável. 

Elas também podem ser usadas para coletar dados de saúde pública ou tirar dúvidas referentes à saúde de pacientes.

Esses são apenas alguns dos usos possíveis da tecnologia móvel na saúde. Quer entender melhor o que é Mobile Health e como a tecnologia tem sido utilizada no Brasil e no mundo? Acompanhe nosso post e fique por dentro dessa tendência!

Qual a importância do Mobile Health?

O uso de dispositivos móveis na área da saúde, como smartphones ou os chamados wearables (dispositivos vestíveis), como pulseiras ou relógios, já é uma realidade. Então, por que não aproveitar essa tecnologia que não para de avançar também na prevenção, monitoramento e orientação em saúde de pacientes e na saúde pública?

Essa é a proposta da Mobile Health, uma ferramenta que pode ter uso ainda na gestão de clínicas e consultórios, contribuindo para o agendamento online de consultas, entrega de laudos de exames, controle de estoques, entre outras finalidades.

Dessa maneira, a m-Healthy traz uma série de benefícios, entre eles:

  • incentivo ao autocuidado em saúde de pacientes;
  • acesso facilitado a informações de qualidade em saúde pela população;
  • monitoramento a distância de pacientes crônicos, reduzindo casos de complicações e internações;
  • envio de lembretes de consultas preventivas, trazendo mais qualidade de vida e auxiliando na prevenção e controle de doenças;
  • coleta de dados na área de saúde pública, orientando ações do governo;
  • redução de custos em clínicas e consultórios, que podem fazer alguns atendimentos por meio de tecnologias móveis (como orientações de saúde e retornos);
  • uso do prontuário eletrônico, que pode ser acessado em qualquer dispositivo, permitindo o atendimento digital de pacientes de qualquer local;
  • agilidade no atendimento para consultar o CID ou dados de medicamentos.

Como essa prática tem sido usada no Brasil e no mundo?

Pesquisa realizada em 2020 mostrou que 93% das instituições de saúde da Europa adotaram pelo menos um tipo de serviço de atendimento de saúde a distância. Entre as soluções, a maioria foi de aplicação não clínica com o uso de serviços de saúde mobile. 

Nos Estados Unidos, a utilização de dispositivos móveis e tecnologias sem fio, inclusive para consultar pacientes à distância, é uma prática já regulamentada. Desse modo, o uso de aplicativos tem um papel especial, principalmente para o primeiro atendimento.

No Brasil, temos uma oferta grande de aplicativos voltados para os cuidados de saúde, sendo que o país se destaca mundialmente pela quantidade de downloads de apps com essa proposta. Nessa categoria, estão aplicativos voltados para o bem-estar e a qualidade de vida, relacionados a:

  • alimentação saudável;
  • prática de atividade física;
  • lembretes para o consumo frequente de água;
  • qualidade do sono;
  • acompanhamento de gravidez;
  • informações sobre medicamentos;
  • informações sobre a Covid-19;
  • práticas de yoga e meditação, entre outros.

Contudo, a tecnologia de apps direcionados especificamente para a teleconsulta é algo recente, mas com grande potencial por aqui. Isso porque a regulamentação na área ainda é nova no Brasil, sendo que a prática ganhou força em 2020 devido à pandemia do novo coronavírus. 

Então, o atendimento remoto, autorizado para conter aglomerações e reduzir a possibilidade de contaminação da Covid-19, deu um impulso para a telemedicina, bem como para o uso de tecnologias móveis em saúde. E a tendência chegou, inclusive, no Sistema Público de Saúde (SUS) com o TeleSUS.

Nesse sentido, considerando que, no Brasil, existem 242 milhões de smartphones em uso, segundo pesquisa de TI da Fundação Getulio Vargas (FGV), o m-Health é um mercado com boas perspectivas de expansão.

Dessa forma, médicos empreendedores precisam voltar o olhar para as tecnologias móveis para melhorar a experiência de pacientes digitais e agilizar o atendimento. Para quem pretende atender por teleconsulta, a única precaução é utilizar plataformas digitais que atendam os quesitos de segurança exigidos pelo Conselho Federal de Medicina (CFM).

Por fim, é possível se valer do amplo uso de dispositivos móveis também para criar estratégias de marketing eficientes. Afinal, os pacientes estão conectados, e é preciso mostrar seus serviços e diferenciais na internet, utilizando seu site e, especialmente, as redes sociais.

Quais são as ferramentas que permitem utilizar o m-Health?

Se você quer implementar a tendência do m-Health na sua clínica ou consultório, precisa entender que a prática se difere do conceito de e-Health, que é mais amplo e considera tudo o que se relaciona com a saúde eletrônica ou digital.

No caso do Mobile Health, é possível se valer de diferentes ferramentas que se relacionam com as tecnologias móveis, como:

  • aplicativos para sua clínica, apresentando os serviços e funcionalidades para marcação de consultas ou recebimento de laudos de exames;
  • aplicativos para uso médico, voltados para discussão de casos clínicos entre especialistas do mundo todo, contribuindo para um diagnóstico mais preciso;
  • site da sua clínica com plataformas para o agendamento de consultas e exames;
  • uso do prontuário eletrônico do paciente por meio de sistemas que permitam o acesso remoto a essas informações;
  • wearables, como relógios inteligentes, em que o médico pode monitorar os sinais vitais de pacientes com doenças crônicas, como diabetes e hipertensão;
  • software de gestão médica, que oferece diferentes funcionalidades, como o sistema da SimDoctor, inclusive para o site do seu consultório. Com ele, você acessa sua clínica de qualquer dispositivo, pois os dados ficam armazenados na nuvem.

Com este post, você pôde compreender o que é o Mobile Health, prática que veio para aprimorar a relação médico-paciente, melhorar a gestão de clínicas e ainda trazer dados valiosos para a saúde pública.

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