Já ouviu falar no atendimento psicológico virtual? Veja 3 práticas

abril 27, 2019

Nos últimos anos, têm sido realizados diversos debates sobre a assistência à distância na saúde. O atendimento psicológico virtual, em especial, vem ganhando destaque nesse cenário devido à sua praticidade e eficácia: a literatura científica já identifica aliança terapêutica e adesão ao tratamento, na abordagem digital, semelhantes às encontradas na presencial.

Essa abordagem é muito similar à realizada diariamente em diversos consultórios de psicologia. Basta contar com um dispositivo com acesso à internet e um local reservado para iniciar a sessão. O atendimento psicológico virtual auxilia na redução de custos e traz praticidade, tanto para o profissional quanto para o paciente.

Neste post, falaremos sobre três boas práticas nesse atendimento. Embora ele não apresente muitos segredos, por ser um método novo, sua implementação pode gerar algumas dúvidas. Por isso, é importante seguir algumas recomendações antes de iniciar as consultas virtuais. Continue lendo para saber mais!

1. Compreenda as normas do CFP

Antes de iniciar qualquer serviço, é necessário conhecer suas normas legislativas. Isso impede que ações proscritas pelo conselho responsável se convertam em punições, que podem levar até à perda do registro.

O órgão responsável pela regulamentação do atendimento psicológico virtual é o Conselho Federal de Psicologia (CFP), que conta com um parecer específico para essa modalidade. É muito importante conhecê-lo para se manter atualizado.

Dentre as informações que devem ser levadas em consideração, podemos citar o número anual máximo de sessões online permitidas, por exemplo, que é de 20 atendimentos. Além disso, seu site deve conter o nome e número de registro do profissional, bem como links para outros documentos específicos.

2. Encontre a plataforma certa

Os estudos que iniciaram a validação do atendimento psicológico virtual utilizaram o Skype como ferramenta. Embora há alguns anos ele tenha sido uma inovação, hoje já existem opções melhores que você deve considerar, como as plataformas específicas para esse fim.

Alguns atributos conferem a elas um status de maior confiança em relação aos serviços clássicos de streaming. Algumas, por exemplo, conseguem integrar o ambiente virtual de consulta com o prontuário do psicólogo. Elas também são especializadas para manter o sigilo do paciente, utilizando os últimos recursos de criptografia.

Além de ser fundamental para a boa relação com o paciente, o sigilo oferecido pelas plataformas é obrigatório. O CFP pontua que o site de divulgação do atendimento psicológico online deve explicitar quais tecnologias são utilizadas para esse fim. Por isso, caso você utilize algum método mais antigo de chamada de vídeo, será necessário contratar outro serviço para cuidar do sigilo.

3. Converse com o paciente antes de apresentar valores

Uma abordagem mais cordial que vem sendo utilizada em vários serviços online é o enfoque no primeiro contato. Com o atendimento psicológico, não é diferente. Oferecer uma conversa inicial com o paciente antes de realizar o orçamento é uma demonstração de cortesia. Dessa maneira, ele vai conhecê-lo melhor e não ficará com a impressão desagradável de que o serviço tem um enfoque total no retorno financeiro.

Num cenário onde a tecnologia vem sendo cada vez mais valorizada, o atendimento psicológico virtual surge como uma boa opção. Ele traz praticidade e conforto ao paciente e ao psicólogo, auxiliando na eficácia do tratamento e na redução de custos. Dentre as boas práticas que podem ser utilizadas para essa ferramenta, destacamos algumas que acreditamos ser fundamentais.

Agora que você já conhece o atendimento psicológico virtual, que tal saber as vantagens do uso de um software para os profissionais da área? Vamos lá!

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